sexta-feira, 27 de setembro de 2013

A Grande Amiga e madrinha L.

Já, por inúmeras vezes, temos falado na Madrinha da nossa filha mais velha. Pois bem, chegou a altura de a apresentarmos e de que modo ela foi fundamental neste processo.
Quando decidimos adoptar em Cabo Verde, foi-nos logo dito que seria importante se tivéssemos alguém conhecido lá.

Então lembrámo-nos logo da irmã de um grande amigo nosso, de infância. E assim foi. Contactámos com ela que, desde o primeiro momento nos apoiou em tudo e muito nos ajudou.

Desde o pressionar a nossa advogada, quando achámos que ela estava a deixar andar o processo, sem se mexer como devia; passando por ligar para o tribunal, questionando sobre a morosidade do processo; até receber-nos na sua casa e ajudar-nos a tratar das papeladas junto da embaixada de Portugal, na Praia.

Sim, a L é uma Mulher com M grande. Uma senhora que sabe o que quer e que não se deixa vencer pelas adversidades nem tão pouco aceita um não sem que lhe seja perfeitamente explicado o seu porquê.

Desde o primeiro dia até ao último, e foram muitos, ela sempre foi um enorme apoio.
E não pensem que isso se deveu unicamente ao facto de ser nossa amiga. Posteriormente e já por diversas vezes, ela ajudou diversos casais que por lá adoptaram, com conselhos, dicas, telefonemas e afins, sendo sempre solicita e estando pronta para ajudar todos aqueles, que como nós, adoptaram por aquelas terras, pois ela sabe que, independentemente dos motivos, se os pais caboverdianos dão os seus filhos para adopção, é porque acreditam que eles terão uma vida melhor do que aquela que eles lhes poderiam proporcionar.

Por isso, e por seres como és, aqui fica o nosso Muito Obrigado, L… estás sempre nos nossos corações.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

A preparação da viagem.

Eis então que é chegado o momento de preparar a viagem… e, há medida que se tratava de um pormenor, logo surgiam novas questões que necessitavam de ser resolvidas.

Primeiro que tudo, foi necessário tratar dos passaportes e respectivos vistos, pois é necessário visto para entrar em Cabo Verde.

Assim foi… com os passaportes na mão lá fomos à embaixada de Cabo Verde, solicitar os nossos vistos. Solicitar, Pagar e esperar que os mesmos fossem passados.

Depois, tratar da viagem propriamente dita. Ou seja, dos voos. E, de grande ajuda foi a MJ com os seus conhecimentos em agências de viagens, pois não é fácil explicar que vão 2 e regressam 3, sendo que pouco ou quase nada sabemos do 3 passageiro. E que as datas dos voos podem ter que sofrer algumas oscilações/ variações temporais, pois podia ser necessário passar mais uns dias numa ilha do que o inicialmente previsto.

Mas toda a gente foi muito compreensiva e prestável, de modo a que tudo pudesse ficar tratado, e com isso livrarmo-nos de mais uma dor de cabeça.

E o fazer das malas?

Tirando o facto de irmos para um país tropical no início de Outubro, que facilmente se resolve com mais ou menos casaco, t-shirt e calções, não vos passa pela cabeça a dificuldade que foi em escolher que roupa levar para a criança.

Quem tem um pouco de experiência com crianças sabe que o que diz a etiqueta nem sempre corresponde à realidade.

E quando só sabemos que ela tem 22 meses? E, só vimos 2 ou 3 fotos?

Sei que foi um exercício de adivinhação. E dos grandes. Ora se levava roupa maior, pois pela foto ela parecia bem grande e cheiinha, ora se colocavam roupas mais pequenas pois “imagina lá que ela é menor do que parece?”

Dos sapatos nem quero falar, pois foi quase tudo ao lado. O que vale é que ela trouxe uns, que deram para o gasto até chegarmos a Lx.

E tudo o que mais possam imaginar, pois não foi fácil encaixar tudo em 2 malas :P

Além disso, sabem o stress que é andar de malas às costas, de escala em escala, até ao destino final…

E do alojamento?

Foi procurar e procurar… e, deixar algumas das coisas na mão dos contactos que possas ter, nomeadamente dos teus advogados.

Assim foi… 1 dos hotéis foi relativamente fácil tratar pois era da ilha destino, e sabíamos quantos dias lá íamos ficar. Chegar 3 dias antes, para nos podermos instalar e conhecer a menina, ida a tribunal e arrancar para a ilha principal, onde se iria tratar das papeladas da criança (passaporte, visto, etc e tal), por isso uns 5 dias deveriam ser suficientes. E, só existia um Hotel/ resort naquela ilha ;)

O outro ficou completamente na mão da nossa advogada, que fez um trabalho excelente.


O 3º poiso foi a casa de uma Grande Amiga… o ombro que nos apoiou quando as coisas estavam negras e que sempre nos deu muita força… Em todos os momentos do longo processo, e ainda hoje… Mas isso será alvo de outro post, pois ela merece!

Mais uma ausência… forçada.

Olá a todos e todas…


Peço desculpa pela ausência, forçada, mas cá estamos nós, todos, de volta, para mais uns capítulos desta nossa epopeia... :)