Eis então que é chegado o momento de preparar a viagem… e,
há medida que se tratava de um pormenor, logo surgiam novas questões que
necessitavam de ser resolvidas.
Primeiro que tudo, foi necessário tratar dos passaportes e
respectivos vistos, pois é necessário visto para entrar em Cabo Verde.
Assim foi… com os passaportes na mão lá fomos à embaixada de
Cabo Verde, solicitar os nossos vistos. Solicitar, Pagar e esperar que os mesmos
fossem passados.
Depois, tratar da viagem propriamente dita. Ou seja, dos
voos. E, de grande ajuda foi a MJ com os seus conhecimentos em agências de
viagens, pois não é fácil explicar que vão 2 e regressam 3, sendo que pouco ou
quase nada sabemos do 3 passageiro. E que as datas dos voos podem ter que
sofrer algumas oscilações/ variações temporais, pois podia ser necessário
passar mais uns dias numa ilha do que o inicialmente previsto.
Mas toda a gente foi muito compreensiva e prestável, de modo
a que tudo pudesse ficar tratado, e com isso livrarmo-nos de mais uma dor de
cabeça.
E o fazer das malas?
Tirando o facto de irmos para um país tropical no início de
Outubro, que facilmente se resolve com mais ou menos casaco, t-shirt e calções,
não vos passa pela cabeça a dificuldade que foi em escolher que roupa levar
para a criança.
Quem tem um pouco de experiência com crianças sabe que o que
diz a etiqueta nem sempre corresponde à realidade.
E quando só sabemos que ela tem 22 meses? E, só vimos 2 ou 3
fotos?
Sei que foi um exercício de adivinhação. E dos grandes. Ora
se levava roupa maior, pois pela foto ela parecia bem grande e cheiinha, ora se
colocavam roupas mais pequenas pois “imagina lá que ela é menor do que parece?”
Dos sapatos nem quero falar, pois foi quase tudo ao lado. O que
vale é que ela trouxe uns, que deram para o gasto até chegarmos a Lx.
E tudo o que mais possam imaginar, pois não foi fácil
encaixar tudo em 2 malas :P
Além disso, sabem o stress que é andar de malas às costas,
de escala em escala, até ao destino final…
E do alojamento?
Foi procurar e procurar… e, deixar algumas das coisas na mão
dos contactos que possas ter, nomeadamente dos teus advogados.
Assim foi… 1 dos hotéis foi relativamente fácil tratar pois
era da ilha destino, e sabíamos quantos dias lá íamos ficar. Chegar 3 dias
antes, para nos podermos instalar e conhecer a menina, ida a tribunal e
arrancar para a ilha principal, onde se iria tratar das papeladas da criança
(passaporte, visto, etc e tal), por isso uns 5 dias deveriam ser suficientes.
E, só existia um Hotel/ resort naquela ilha ;)
O outro ficou completamente na mão da nossa advogada, que
fez um trabalho excelente.
O 3º poiso foi a casa de uma Grande Amiga… o ombro que nos
apoiou quando as coisas estavam negras e que sempre nos deu muita força… Em
todos os momentos do longo processo, e ainda hoje… Mas isso será alvo de outro
post, pois ela merece!
Cada vez que leio estes relatos...caiem-me lágrimas....
ResponderEliminarIsto faz-me relembrar cada passinho da minha historia de adoção da minha filha mais nova.
E isso de preparar a viagem...foi algo tão especial. No dia que embarquei...senti mesmo, estou a viver a viagem da minha vida!
Patricia